sexta-feira, 11 de março de 2016

Vivo vai mudar de sede e coloca data no fim da GVT

Já se passou um ano desde que a Vivo comprou a GVT, e nenhuma mudança real podia ser percebida pela empresa. As mudanças começam aos poucos a ser anunciadas e a primeira deles é a sede, que fará a mudança para outro local.
Para o CEO da Telefônica/Vivo, Amos Genish, o problema principal do escritório no Berrini é o preço e o acesso complicado, já que a região sem metrô tem um dos piores trânsitos de São Paulo. "Hoje há propostas melhores", afirma, enquanto promete que a nova sede abrigará os mesmos 5 mil funcionários atuais, negando uma redução no quadro profissional.
A ocasião foi utilizada para marcar também uma data para o fim da GVT. A partir do dia primeiro de abril de 2016, todos os produtos e serviços da antiga empresa passarão a constar como Vivo. Enquanto isso, toda a infraestrutura das empresas está sendo unificada.
A última fase será o alinhamento dos planos e preços das duas empresas, que deverão se tornar um só até a data limite no ano que vem. Em cidades onde a GVT tinha mais presença do que a Vivo, como é o caso do Rio de Janeiro, a mudança poderá surpreender os usuários mais desatentos dos seus serviços, mas Amos Genish promete manter a mesma qualidade e preços de seu antecessor.

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Anatel aprova compra da GVT pela Vivo (e o que isso muda)

O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta segunda-feira (22) a compra da GVT pela Vivo. O negócio estava fechado desde o início de setembro, mas ainda precisava passar pela aprovação de entidades regulatórias. A Anatel era uma delas, e a caminhada da Vivo para assumir o controle da GVT está mais perto do fim.
O conselheiro relator Igor Vilas Boas de Freitas concedeu anuência prévia para o controle integral da GVT pela Telefônica Brasil mediante algumas condições. O principal é que a Vivo deverá manter pelo período mínimo de 18 meses os contratos firmados com os assinantes, incluindo a manutenção dos serviços contratados.

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A agência considerou que há sobreposição de licença entre GVT e Vivo em apenas sete cidades: Arujá, Suzano, Várzea Paulista e Votorantim (SP) e Cariacica, Serra e Vila Velha (ES). Parece estranho a sobreposição acontecer nessas cidades do Espírito Santo, mas isso se dá por conta do grande número de clientes do Vivo Fixo (que funciona na rede celular da operadora) nessas regiões. Para essas cidades, a operadora deverá devolver uma das licenças para a Anatel.
Outra exigência deve interessar aos clientes de regiões que não são atendidas por nenhuma das duas operadoras: a Vivo deverá apresentar para a Anatel um plano de expansão dos serviços da operadora, envolvendo o mínimo de 10 novas localidades cobertas. Esses municípios não podem pertencer a São Paulo, onde a operação fixa da Vivo assumiu as operações estatais de comunicações que abrangem todo o estado.
A aprovação da Anatel não significa que o negócio esteja completamente concretizado: o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ainda precisa analisar e aprovar a compra para que a Vivo incorpore a GVT em sua operação. O órgão prometeu uma análise rigorosa sobre o processo de compra.
Fica a dúvida sobre como será o futuro da operação: a Vivo expandiria os serviços de fibra óptica para fora de São Paulo ou o foco principal continuará sendo na atual rede de par metálico da GVT?

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